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DESTINAÇÃO DE ÓLEOS USADOS
Toda atividade doméstica ou industrial acaba gerando algum tipo de resíduo com potencial impacto ao meio ambiente. O óleo de cozinha é um grande exemplo de material extremamente contaminante quando descartado de modo incorreto no meio ambiente, podendo contaminar seriamente o solo, rios, lençol freático e etc. Porém, esse material pode ser reaproveitado para a fabricação de diversos produtos, o que traz um grande benefício ao meio ambiente e um alto valor agregado quando comercializado em grandes volumes.
O óleo de origem bovina atualmente é a segunda matéria-prima mais utilizada na produção do biodiesel, o que implica em um valor agregado de alto rendimento devido a sua crescente valorização no mercado. Os óleos de origem vegetal utilizado em residências, lanchonetes, restaurantes e a fins também podem ser reciclados e reaproveitados como matéria prima para diversos novos produtos no ramo da higiene tais como sabões e detergentes.
Para a comercialização, as indústrias receptoras destes materiais exigem de seus fornecedores uma bateria de análises físico químicas para determinação da qualidade do material antes da compra da carga, de modo que o produto cumpra com as exigências mínimas de qualidade exigida para cada destinação industrial.
Para auxiliar os empreendimentos do ramo, a APUCALAB está ofertando a partir de Janeiro de 2021 os serviços de análises em amostras de óleos, com a emissão de laudos técnicos e anotação de responsabilidade técnica (ART), com isso, a sua empresa e seu produto terão maior credibilidade perante aos seus clientes, passando uma ideia de profissionalismo e comprometimento, sendo um grande diferencial neste mercado tão competitivo.
Venha você também firmar essa parceria conosco, a APUCALAB estará sempre a disposição para oferecer o melhor serviço para sua empresa.
DESSEDENTAÇÃO ANIMAL
Todo pecuarista sabe como a alimentação, vacinação e o ambiente onde se encontra sua criação são essenciais. E a água?
Lodo industrial, qual a melhor gestão?
Vários segmento industriais necessitam da utilização de fontes de água bruta ou tratada e produtos químicos para transformação de matéria - prima em produto final. Esse processo pode ser necessário em mais de uma operação unitária e em grandes proporções, gerando um banho residual que pode apresentar uma carga poluidora com alto potencial contaminante ao meio ambiente. Porém muitos não sabem que o lodo obtido no processo de tratamento desse banho residual, pode ser destinado para fabricação de vários produtos de grande valor agregado, tais como, tijolos e cerâmicas, fertilizante orgânico e compostagem, reaproveitamento industrial e agrícola entre outros.
Para minimizar o impacto ambiental, as indústrias devem enviar o banho residual para um processo de tratamento próprio ou terceirizado, onde as etapa básicas consistam na retirada de resíduos grosseiros, precipitação de metais pesados (quando oriundos do processo, como chumbo, cromo entre outros) e o lodo obtido as etapas de decantação ao longo do processo. Esse lodo deve passar pelos processos de centrifugação e secagem, onde o intuito maior é a retirada da maior quantidade de água possível, de modo a deixar o material com uma concentração de umidade ideal para possível aplicação, geralmente abaixo de 40%.
Tanto para o descarte como pra o reaproveitamento do lodo é necessário realizar os ensaios descritos na ABNT NBR 10.004 - Classificação de Resíduos Sólidos, por um laboratório terceirizado e que possua as certificações junto ao órgão ambiental do seu Estado. No caso do descarte será pago a empresa contratada para destinação por tonelada de acordo com a classificação do resíduo (Classe I ou Classe II). Se o lodo de sua empresa for Classe II, isso indicará que o mesmo não é perigoso e poderá ter potencial agronômico suficiente para ser aplicado como adubo orgânico, para essa comprovação, sua empresa deverá solicitar também a realização dos testes descritos na Resolução CONAMA 375/2006 onde será analisado entre seus vários parâmetros, quais são as concentrações de macro e micronutrientes, metais pesados e as características microbiológicas do resíduo. Caso o material atenda toda Resolução, os dados técnicos podem ser encaminhados para realização de um processo de certificação no órgão ambiental de seu Estado.
Mas é de grande importância ressalvar que este processo deve ser realizado com o apoio de uma equipe ( químico responsável pela empresa, agrônomo e um laboratório especializado), pois uma boa gestão pode transformar um custo em lucro.
Importância das análises microbiológicas
A água potável não deve conter microrganismos patogênicos e deve estar livre de bactérias indicadoras de contaminação fecal (grupo de bactérias denominadas coliformes). A presença desse grupo de bactérias na água pode indicar contaminação por fezes (homem ou animais) ou esgoto. Relatos de contaminação de água por bactérias do grupo coliformes são muito frequentes. Coliformes totais incluem espécies do gênero Klebsiella, Enterobacter e Citrobacter, sendo Escherichia coli a principal representante do subgrupo termotolerante.
O consumo da água contamina por coliformes podem ser responsáveis por uma variedade de doenças, como febre tifoide, cólera, salmonelose, shigelose, poliomielite, hepatite A, verminoses, amebíase e giardíase. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) doenças de veiculação hídrica, têm sido responsáveis por vários surtos epidêmicos, representando causa de elevada taxa de mortalidade em indivíduos com baixa resistência imunológica.Assim, o monitoramento da potabilidade da água para consumo, deve ser realizado e são indispensáveis para determinar a segurança para o consumo, buscando a proteção à saúde pública.
A Portaria nº 518/2004 do Ministério da Saúde estabelece que sejam determinados, na água, para aferição de sua potabilidade ( através de análises microbiológicas), a presença de coliformes totais e termotolerantes de preferência Escherichia coli e a contagem de bactérias heterotróficas. A mesma portaria recomenda que a contagem padrão de bactérias não deve exceder a 500 Unidades Formadoras de Colônias por 1 mililitro de amostra (500/UFC/ml).
Não deixar de realizar a sua potabilidade!